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Presença agostiniano-recoleta na Assembléia Plenária da União Internacional de Superioras Gerais (UISG)

De 7 a 11 de maio foi celebrado em Roma a Assembléia Plenária da União Internacional de Superioras Gerais. Sob o lema de São João da Cruz: “Eu bem sei que a fonte mana e corre… ainda que seja noite”, as 850 superioras gerais refletiram sobre a mística e a profecia no hoje da história, e tornaram patente a comunhão eclesial das 750.000 religiosas dispersas por todo o mundo.

Presença agostiniano-recoleta

Cada uma das jornadas contou com uma celebração eucarística. O primeiro dia foi presidido, em nome da Congregação para os Institutos de vida consagrada e Sociedades de vida apostólica, o padre Eusebio Hernández Sola. Baseando-se na atividade apostólica de São Paulo, recordou a numerosa, generosa e maternal presença das religiosas nas fronteiras de evangelização e de atendimento aos “últimos” da sociedade. Em nome da Igreja lhes agradeceu sua imensa generosidade apostólica e lhes alentou a não deixar-se dominar pelo pessimismo suscitados pelos ataques que nestes momentos a Igreja está sofrendo, pois Jesus está sempre presente, guia a barca da Igreja. O segundo dia foi presidido pelo prepósito geral da Companhia de Jesus e outro dia pelo superior geral dos Missionários do Verbo Divino.

Por causa da Assembléia da UISG estiveram na cúria geral dos agostinianos recoletos de Roma a Irmã Máxima Peláez, superiora geral das Irmãs Agostinianas Recoletas (Filipinas) e a Irmã Josefina Casagrande, vigária geral das Missionárias Agostinianas Recoletas. Também se hospedaram na cúria a Irmã Carmen Domínguez, superiora geral das Irmãs da Caridade do Cardeal Sancha e a Irmã Mery Martín, superiora geral de AMICO (Amizade Missionária em Cristo Obreiro).



De 7 a 11 de maio foi celebrado em Roma a Assembléia Plenária da União Internacional de Superioras Gerais.
Mística e Profecia

Na jornada inaugural, o padre Ciro García, OCD, expôs com profundidade e competência os conceitos teológicos e espirituais dos termos: mística e profecia, projetando-os à vida e aos novos areópagos do mundo.

Também houve ocasião de escutar a duas religiosas da Ásia e da África. A Irmã Judette Gallares, RC, dissertou sobre escuta como meio para chegar a ser místico e profeta hoje; para isso se serviu da história de Lidia, mulher convertida ao cristianismo, como narra os Atos dos Apóstolos, e que serviu de ícone da vocação religiosa mística e profética no mundo de hoje. Para isso traçou seu processo de conversão como experiência da obscuridade, com sua fase do despertar, da ação profética e da contemplação. A Irmã Liliane Sweko, SND, africana, aludiu aos místicos e profetas de nosso tempo; foram assassinados em seu ministério apostólico, tornando-se, assim, sal e luz do mundo, denunciando e anunciando com o testemunho de suas vidas e suas comunidades, para concluir com propostas de ações concretas, como são a formação e a participação em organizações internacionais.

Ícones bíblicos

No terceiro dia o estudo esteve dirigido por um rabino, professor de rabinos, dos Estados Unidos, que expôs a teologia da empatia. A segunda conferência foi apresentada pelo padre Bruno Secondín, O.Carm., que se servindo dos ícones bíblicos do “galho da amendoeira” e da “panela fervente” (Jr 1,11-13) buscou projetar qual será o futuro da nossa herança místico-profética; para isso partiu de Cristo, se enveredou no processo de caminhada do povo, para concluir com a mística do cotidiano.

Cada uma destas conferências contou posteriormente com reflexão, em 84 grupos reunidos em mesas linguísticas, e com turnos de perguntas aos palestrantes. A universalidade do encontro ficou patente na diversidade de idiomas e nacionalidades dos participantes.

No encerramento se apresentou informes sobre diversos argumentos, como justiça e paz, projeto de “trata”, da AIDS, etc. e também houve tempo para refletir por constelações (o mundo está dividido em 60 constelações que são como que grandes regiões integradas por países).

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