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Isabel de Jesus continua seu caminho à santidade com o encerramento do processo diocesano

A diocese de Plasencia começou seu processo dia 2 de julho de 2011; e em menos de dois anos o tribunal encarregado de recopilar e organizar a documentação pode dar por concluída sua tarefa. No dia 26 de fevereiro deste ano, no palácio episcopal de Plasencia (Cáceres) foi realizado o ato oficial de apresentação de todos os documentos.

Tratava-se daquela sessão ordinária do tribunal encarregado da causa, à qual compareceram como peritos históricos, o agostiniano recoleto Jesús Berdonces Navarro e o senhor Jesús Gómez Jara; e, na qualidade de peritos teólogos, participaram também do ato os recoletos Francisco Javier Ruiz Pascual e Teodoro Baztán Basterra. Uns e outros avaliaram tanto a validade da documentação como a experiência e a doutrina de Isabel.

Ainda faltava uma última sessão, pública e solene: a do encerramento do processo em sua fase diocesana, que foi realizada no dia 4 de maio último em Serradilla (Cáceres), na igreja do mosteiro do Santíssimo Cristo das Vitórias, das monjas agostinianas recoletas.

A cerimônia foi presidida pelo senhor bispo da diocese de Plasencia, dom Amadeo Rodríguez Magro. E o tribunal estava composto pelos membros por ele nomeados: como juiz delegado, o vigário geral da diocese, Francisco Rico Bayo; o sacerdote José Luis Sánchez-Ocaña na qualidade de promotor de justiça; e, atuando como notário-atuário, o senhor Santos Corchado Sánchez. Na preparação, desenvolvimento e orientação do ato houve a intervenção ativa do postulador geral dos agostinianos recoletos, Samson Silloriquez.

Haren Os arquivos do processo A igreja se encheu de fieis de Serradilla e de outros povoados da comarca. Entre os presentes, cabe destacar a presença das autoridades civis dos vários povoados mencionados na biografia de Isabel. Também havia um grupo de agostinianos recoletos e alguns sacerdotes diocesanos da região. Do alto do coro, as monjas da comunidade local não perdiam nenhum detalhe. Uniram-se a elas três representantes do mosteiro irmão de Calçada de Oropesa (Toledo); e, à frente delas, estava a presidenta federal das agostinianas recoletas da Espanha, Eva Maria Óiz.

O ato em si foi bem simples. Basicamente consistiu em uma certificação pública da documentação recolhida e a seladura e lacração dos seis grandes arquivos que o postulador geral da Ordem é encarregado de fazer chegar com segurança a Roma. O ato jurídico culminou com um aplauso espontâneo de todos os presentes. Em seguida foi celebrada a eucaristia, presidida pelo senhor bispo e concelebrada por vinte sacerdotes.

Duas Isabeis

Continuam em andamento e vão vencendo etapas, as causas de canonização das duas Isabeis, tia e sobrinha, monjas, ambas agostinianas recoletas. À frente vai a sobrinha, Isabel da Mãe de Deus (+ 1687), fundadora dos conventos de Calçada de Oropesa (Toledo) e Serradilla (Cáceres). Seu processo começou na diocese de Toledo a 18 de janeiro de 2008 e, em sua fase diocesana, foi encerrado dia 28 de novembro de 2009. Adquiriu destaque sua tia, Isabel de Jesus, monja do desaparecido convento de Arenas de São Pedro (Ávila), onde havia falecido em 1648.

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