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Os agostinianos recoletos de San Millán seguem com atenção os achados arqueológicos em Yuso

Os achados, sem dúvida, poderão ser expostos à luz como um dos recursos historiográficos do mosteiro, tal como solicitou o presidente do Governo regional, Pedro Sanz, durante a visita realizada às obras.

O mosteiro de San Millán é uma caixa de surpresas. Nunca antes se haviam realizado obras deste nível para a restauração e recuperação de um lugar tão emblemático. A declaração dos mesmos como Patrimônio da Humanidade constitui um passo decisivo para mudar a perspectiva de uma terra –La Rioja- com nome de vinho que se assoma ao mundo da cultura, da arte e da construção do Estado através da ciência, da investigação e da língua.

A História é escrita pelo povo, não pelos políticos. Segundo Javier Garrido, diretor do trabalho arqueológico, “é muito importante o achado do abside românico da antiga igreja porque, ainda não conhecíamos sua existência, apenas existia documentação bibliográfica e ninguém sabia onde se encontrava”. Os restos apareceram junto a tumbas sobrepostas a ruínas que datam de séculos posteriores, na ala direita da igreja.

Instituições

O presidente riojano, Pedro Sanz, solicitou um reestudo das obras para que possa realizar uma escavação completa e exposição pública. Sanz, acompanhado do presidente da Fundación Caja Madrid, Rafael Spottorno, e do prior do mosteiro dos agostinianos recoletos, Juan Ángel Nieto, visitou as obras.

Em novembro de 2007, as Fundaciones San Millán de la Cogolla e a entidade financeira Caja Madrid, junto à Ordem dos Agostinianos Recoletos, assinaram a ata de início das obras, com um prazo de execução de 36 meses.

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