Presente

Os agostinianos recoletos enviam felicitações de Natal com um vídeo “feito em casa” e dois textos de Santo Agostinho

Esta original e singela felicitação se soma ao tradicional cartão de natal que, este ano, vem com a citação do Evangelho de São João: «E a Palavra se fez carne, e habitou entre nós e temos visto sua glória, a glória própria do Filho único do Pai, cheio de graça e de verdade». As Palavras da Sagrada Escritura vêm acompanhadas do seguinte texto: “O Prior Geral e a comunidade da Cúria Geral lhes desejam que a vinda do Filho de Deus traga consigo um Feliz Natal e um próspero Ano Novo”.

E seguindo com o costume iniciado ano passado no portal oficial da Ordem, os religiosos propõem, para sua meditação e oração, alguns textos de Santo Agostinho alusivos ao Natal.

Sermão 185

“Chama-se Natal do Senhor o dia em que a Sabedoria de Deus se manifestou como menino e a Palavra de Deus, sem Palavras, emitiram a voz humana. A divindade oculta foi anunciada aos pastores pela voz dos anjos e indicada aos magos pelo testemunho do firmamento. Com esta festividade anual celebramos, pois, o dia em que se cumpriu a profecia: A verdade brotou da terra e a justiça nos lançou seu olhar do alto céu. A verdade que mora no seio do Pai brotou da terra para estar também no seio de uma mãe. A verdade que contém o mundo brotou da terra para ser levada por mãos de mulher. A verdade que alimenta de forma incorruptível a bem-aventurança dos anjos brotou da terra para ser amamentada por peitos de carne. A verdade que não se contenta com o céu, brotou da terra para ser colocada em um presépio”.

Salmo 141

“Anunciemos nos povoados sua gloria, em todas as nações suas maravilhas. Jaz em um presépio, mas contém o mundo; toma o peito, mas alimenta aos anjos; está envolto em panos, mas nos reveste de imortalidade; é amamentado, mas adorado; não encontra lugar na estalagem, mas constrói para si um templo nos corações dos que acreditam. Para que a debilidade se tornasse forte, a fortaleza se fez fraca. Seja objeto de admiração, e não de desprezo, seu nascimento da carne e reconheçamos nele a humildade de tão excelsa grandeza por nossa causa. Acendamos nela nossa caridade para alcançar a sua eternidade”.

X