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A ONG “A Esperança” recolhe fundos para apoiar o trabalho dos agostinianos recoletos no Brasil

A ONG “A Esperança” de Lodosa (Navarra, Espanha) reinstalou seu mercadinho solidário na feira de artesanato realizada por ocasião das festas patronais. Seu mercado esteve rodeado de dezenas de artesãos que venderam produtos como bijuteria, pastelaria, queijos, embutidos e trabalhos em coro.

A Esperança foi fundada em Lodosa em 1994 e mantém um estreito laço de colaboração com a Ordem dos Agostinianos Recoletos. Está composta de uns vinte sócios fundadores ativos, e uns 70 voluntários e colaboradores em Navarra, Andaluzia, Aragão, Castela e Leão e Madri. Suas primeiras atuações se centraram na realização de bazares solidários, cuja renda se destina sempre aos Centros Esperança. Estes se encontram no Amazonas brasileiro, e neles se oferece atendimento e formação profissional a menores de idade em situação de risco. Além do mais, a ONG tem colaborado em outros 30 projetos no Brasil, Costa Rica, Serra Leoa e Quênia, como a construção de casas comunitárias, poços de água, escolas e um campo de futebol.

Exploração sexual

Seu novo desafio é a luta contra a exploração sexual infantil em Fortaleza (Brasil), um dos pontos principais de turismo sexual no mundo. Ali já foi construído, graças a A Esperança, o primeiro Lar Santa Mônica, onde 14 meninas são atendidas em suas necessidades básicas. O segundo lar terá capacidade para outras 20 meninas e se espera que em longo prazo o Lar Santa Mônica possa acolher a uma centena de menores vítimas da violência sexual.

Corpus Campo dizia que, cada vez mais entidades públicas e privadas se somam a seus projetos, mas a ONG não esquece suas raízes, "que são os bazares". Neles são vendidos artigos de bilros, crochê, ponto, bordados e quadros, dentre outros. "Muitas mulheres realizam estes trabalhos e se sentem úteis oferecendo parte de seu tempo às missões", explicou a presidente de A Esperança.

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