O novo museu, projetado por Manuel Uribarri, se apresenta acolhedor e elegante. É um espaço apropriado para a contemplação. O museu possui o formato da letra “u”, com uma distância expositiva de 150 metros lineares. Optou-se por conservar todo o valor clássico de cornijas e as abóbadas de seis metros de altura, assim como as clarabóias circulares. As paredes foram reformadas para livrá-las de umidades; também se dotou o espaço de uma moderna iluminação com semicondutores sistema LED assim como dos correspondentes sistemas de segurança, som e megafone.
Os agostinianos recoletos continuam presentes em Marcilha atendendo a pastoral rural nas três paróquias dos povoados próximos, embora a grande comunidade de jovens agostinianos recoletos que se preparavam no seminário maior tenha se trasladado faz cinco anos a Las Rozas (Madri, Espanha).
Juan Barba
Até 30 de junho de 2011, a exposição de pinturas de Juan Barba, com a qual se inaugurou este museu, poderá ser visitada gratuitamente. Trata-se de uma coleção com cem obras deste desconhecido e surpreendente pintor madrileno.
Juan Barba faleceu em 1982. Os críticos o consideram um dos mestres da penumbra e da ruptura. Os Agostinianos Recoletos e sua espiritualidade foram, durante muitos anos, uma de suas fontes de inspiração. A obra pictórica de Juan Barba alcança, sem dúvida, sua maior grandeza, em espaço e em qualidade, no magnífico mural dedicado a são Nicolau de Tolentino na cripta da igreja de Santa Rita de Madri, pintada em 1959. No entanto, as comunidades dos Agostinianos Recoletos de Monteagudo e Marcilha (Navarra), Valhadoli, Madri ou Roma (Itália) conservam outras muitas obras de notável valor do mesmo pintor.