Mario Alberto Molina Palma nasceu na Cidade do Panamá no dia 13 de outubro de 1948. Fez seus estudos primários e secundários no colégio Santo Agostinho de sua cidade. Transferido aos Estados Unidos, ingressou no noviciado do convento agostiniano recoleto de Kansas City. Fez seus primeiros votos de pobreza, castidade e obediência no dia 27 de agosto de 1968. Nesta mesma cidade, no Rockhurst College, cursou a filosofia. Realizou seus estudos de teologia na Faculdade de Teologia de São Vicente Ferrer, em Valência (Espanha). Fez sua profissão solene dia 28 de agosto de 1971, e foi ordenado sacerdote dia 29 de junho de 1975 na Cidade do Panamá. No ano seguinte obteve a licenciatura em Sagrada Escritura no Pontifício Instituto Bíblico de Roma, e em 1985 o doutorado na mesma disciplina.
Em 1986 foi destinado a Guatemala. Depois de um período como professor de Sagrada Escritura e como pároco e secretário geral adjunto da Conferência Episcopal, foi designado bispo de Quiché dia 29 de outubro de 2004. Recebeu a ordenação episcopal dia 22 de janeiro de 2005. Nestes últimos anos, Dom Molina foi presidente da Comissão Episcopal para a Pastoral Indígena e o Diálogo Inter-religioso e, desde o ano passado, era presidente da Comissão Episcopal para a Educação.
Recoletos em Los Altos
Desde 1996, a arquidiocese de Los Altos é a circunscrição eclesiástica que abarca os departamentos civis de Quetzaltenango e Totonicapán. Tem uma extensão de 4.890 km2, e uma população de 1.300.000 habitantes. Atualmente a arquidiocese de Los Altos está composta de 32 paróquias, e conta com 28 sacerdotes diocesanos e 30 religiosos. Trabalham nela 40 religiosas, 8 religiosos não sacerdotes e 10 leigos consagrados. Tem 17 seminaristas maiores.
A presença dos agostinianos recoletos nesta região se remonta ao ano 1958, quando se encarregaram das paróquias de São Miguel Arcanjo (Totonicapán) e Nossa Senhora da Solidão do Calvário (Quetzaltenango). Esta última foi devolvida à diocese em 1970.
A paróquia de Totonicapán tem um censo de mais de 100.000 habitantes, compreendendo todo o território municipal da cidade. Sua população, majoritariamente indígena, se reparte entre a cabeceira (12.000 habitantes) e 52 bairros ou povoados. Em 1998, sua igreja paroquial, que se remonta a 1545, foi declarada co-catedral da arquidiocese.
Em 1998, os agostinianos recoletos assumiram também a paróquia Sagrada Família, em Quetzaltenango. Paróquia criada em 1976, com um censo de cerca de 30.000 habitantes, distribuídos na cabeceira e cinco bairros