Esta condecoração, que se concede a quem presta destacados serviços à Igreja, seria concedida a Ayechu por ocasião da Terceira Assembleia da Igreja no Panamá, que terá lugar no Colégio de Santo Agostinho e na Paróquia de São Lucas, ministérios atendidos pelos agostinianos recoletos na Cidade do Panamá. O dia marcado pelos bispos para fazer a entrega da medalha seria domingo, 15 de janeiro, no marco da celebração eucarística das 8 horas da manhã na paróquia de São Lucas. Esta eucaristia, que se será transmitida pela televisão a todo o país, marcará o começo da celebração dos 400 anos da chegada dos recoletos ao Istmo do Panamá.
Reconhecimentos
O agostiniano recoleto espanhol Benjamín Ayechu Garde passou a maior parte de seus 65 anos de vida sacerdotal no Panamá. Sua vocação foi, desde o principio, o magistério, no qual foi pioneiro. Fundou a primeira escola formal de alfabetização do país, a noturna “Padre Bernardino García”. Também foi reitor do colégio Santo Agostinho, próprio da Ordem. E, em 1965, foi fundador e primeiro reitor da Universidade Católica Santa Maria Antiga, da qual já saiu mais de 25.000 licenciados. Seus muitos méritos têm sido publicamente reconhecidos com diversas condecorações: Núñez de Balboa, Cem Panamenhos Ilustres e a Ordem de Manuel José Hurtado. Também recebeu a Chave de Ouro da Cidade do Panamá.
O nome de Benjamín Ayechu se une ao de outros muitos recoletos que na história recente do país centro-americano deram sua vida e gastaram seus melhores esforços em benefício do povo panamenho. É preciso mencionar, entre outros, os nomes de Bernardino García, Pedro Fabo, Rogelio Barasoain e Dom Martín Legarra.