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Os agostinianos recoletos estudam suas novas constituições como meio de revitalização

Não basta elaborar o livro, conseguir sua aprovação, imprimi-lo e distribuí-lo. Nem é suficiente traduzi-lo, como já se fez, em diversos idiomas. A fase principal, e a mais delicada e difícil, vem depois. De nada serviria todo esse trabalho prévio se os religiosos e comunidades não fizerem o esforço de conhecer o ideal refletido pelo texto constitucional, para logo plasmá-lo na vida diária.

Por isso se programou várias jornadas de estudo e mentalização. As primeiras ocorreram na Espanha, onde se concentra mais de um quarto dos 1.200 religiosos da Ordem. O lugar escolhido foi o Centro de Espiritualidade do mosteiro de San Millán de la Cogolla (La Rioja). Tiveram início dia 30 de julho e terminaram dia 4 de agosto. Foram organizadas pelo Secretariado Geral de Formação. Estiveram presentes quarenta religiosos.

A dinâmica consistia basicamente em palestras seguidas de diálogo entre os participantes. Exceto a conferência prévia, sobre o tema “Carisma, fidelidade e atualização”, as demais versavam sobre as constituições. Fez-se, primeiro, uma apresentação geral do texto renovado. Depois, as passagens bíblicas que são citadas e as linhas de pensamento sugeridas. Em um terceiro momento, a base agostiniana, tão notavelmente incrementada nesta nova versão. E, por fim, dia 3 de agosto, o prior geral, Miguel Miró, encerrou as jornadas fincando o pé no contexto atual da Ordem e insistindo na necessária “revitalização” e no papel que corresponde às constituições.

Inglês e português

Para fins do mês de agosto, entre 20 e 24, programou-se uma reedição desta Semana, desta vez no centro da Espanha, em Guadarrama (Madri) na Casa de Espiritualidade Frei Luis de León. Uma variante sobre o mesmo tema das constituições terá lugar na Capital em outubro (de 26 a 28), em umas Jornadas de Estudo que levam por título “As Constituições, caminho de renovação”.

E, assim como na Espanha, também em outros países estão sendo organizadas reuniões de diferentes formatos cujo objetivo é, a partir da letra morta de um texto impresso, dinamizar a mentalidade e o espírito dos religiosos. Esta experiência será especialmente nova nos países de língua inglesa e portuguesa, devido a que, pela primeira vez, contarão com uma tradução oficialmente encarregada pela Cúria Geral. Quando estas versões forem apresentadas em seu texto impresso, será o momento de fazer, nos diversos países, reuniões e jornadas de estudo e mentalização.

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