O prior dos agostinianos recoletos em Filipinas, Lauro Lárlar, exortado a todos os irmãos a procurar o necessário apoio, tanto financeiro como de outro tipo, às famílias afetadas pelo tufão Haiyan.
Os padres Vicente Ramón e Allan Cabatian, contaram com o apoio de toda a comunidade para abrir a Casa de Espiritualidade Talavera (Cebú) para refugio provisório aos pais e familiares dos próprios agostinianos recoletos.
A organização social e humanitária da Ordem em Filipinas, Heartanonymous (Coração anônimo) https://www.heartanonymous.org/, prestou socorro imediato com 2.500 bolsas de ajuda a famílias na ilha de Bantayan (cidades de Bantayan e Santa Fe) e em Medellín (Cebú). Igualmente facilitou um gerador elétrico à comunidade da Academia San Pablo, administradas pelas Irmãs Agostinianas Recoletas.
Fome e medo
Ao lado da cidade de Tacloban, em Alangalang, as Irmãs Agostinianas Recoletas tem um pequeno colégio onde estudem quase 300 crianças e jovens do curso elementar e secundário. A boa noticia é que na escola não houve vítimas. Só sofreram danos o edifício de dois pisos, que perdeu boa parte de sua cobertura. As irmãs, que viviam nesta parte do colégio, se ficaram expostas ao tempo. Neste momento, as religiosas contam que estão tendo muito medo porque as pessoas estão desesperadas e a fome está levando-as ao saque.
Em Alangalang não há eletricidade nem sinal de telefonia móvel. As irmãs tiveram que mandar um de seus colaboradores a um lugar onde há sinal para telefonar a Manila. Por não haver nenhum tipo de transporte, o empregado precisou ir andando. Já não lhes resta comida.
Varias agostinianas recoletas do colégio de Makati, em Manila, estão indo em um avião militar para Tacloban. Levam consigo pacotes de ajuda para socorrer suas irmãs e distribuir à população.