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Centenário dos Agostinianos Recoletos na Argentina: um evento para celebrar

O ano de 2025 representa um marco muito especial para os agostinianos recoletos na Argentina, pois comemoram 100 anos de sua presença no país. Este evento não é apenas uma ocasião para recordar e agradecer o legado de muitos religiosos que realizaram sua missão nestas terras, mas também, neste ano jubilar, para renovar o compromisso evangelizador com um olhar de esperança.

A história dos agostinianos recoletos na Argentina começou em 1925, quando três religiosos deixaram o Brasil e a Espanha para implantar seu carisma em um território desconhecido. Apesar dos desafios iniciais, fundaram comunidades em Buenos Aires, Santa Fé e Rosário, lançando as bases do Vicariato da Argentina. Com um número reduzido de frades, construíram templos, iniciaram projetos educacionais e ampliaram sua missão pastoral. A criação do seminário de Gándara, em 1939, marcou o início de seu trabalho formativo, que se consolidou com colégios emblemáticos como o São José e o Agostiniano. Este centenário honra seu espírito de sacrifício, a capacidade de superar as adversidades e a visão de comunidade, ao mesmo tempo em que renova o compromisso de continuar sua missão apostólica e educacional, levando sua herança espiritual às novas gerações com esperança e dedicação.

Uma inauguração solene

O evento inaugural do Centenário terá lugar no dia 18 de janeiro na Paróquia de Nossa Senhora de Fátima, em Mar del Plata. A celebração terá início com uma missa solene presidida por Dom Darío Rubén Quintana, agostiniano recoleto e bispo prelado de Cafayate. Este ato marcará o início de um ano repleto de atividades comemorativas em cada uma das comunidades.

Convite para participar

O Vigário da Província de Santo Tomás de Vilanova na Argentina, Frei Ricardo Daniel Medina, expressou seu desejo de que“todos os fiéis, estudantes e membros das comunidades participem não apenas deste evento inaugural, mas também das muitas atividades que serão realizadas nas diferentes casas do Vicariato no país”. Cada comunidade organizará eventos que reflitam sua história e suas particularidades. ” Espera-se que todos promovam ativamente esse belo evento”, diz Medina.

Hino do Centenário dos Agostinianos Recoletos na Argentina

Para acompanhar a comemoração do centenário, o Ministério de Música do Vicariato da Argentina compôs o hino “Somos peregrinos”, inspirado no lema do Jubileu 2025.inspirado no lema do Jubileu 2025 “Peregrinos da esperança”.. O compositor foi Alejandro Ezequiel Manzur, e Joaquín Tévez e Juan Marcelo De Biase colaboraram na produção musical. A música estará disponível em Recoletos Music e pode ser ouvida nas principais plataformas de música.

Um legado de fé e serviço

A presença dos agostinianos recoletos na Argentina tem sido, durante estes cem anos, um testemunho vivo de dedicação e compromisso, especialmente com a vida paroquial e a educação. Seu trabalho perdura em cada uma das paróquias e colégios que fundaram, assim como no coração dos fiéis que foram tocados por sua obra evangelizadora. Atualmente, há sete comunidades de agostinianos recoletos na Argentina, distribuídas na cidade de Buenos Aires, Rosário, Santa Fé, Mar de Plata e San Andrés (Buenos Aires).

Além disso, nos últimos anos, dois religiosos argentinos foram ordenados bispos, Dom Carlos María Domínguez e Dom Darío Quintana, que desempenham sua missão episcopal na Diocese de San Rafael e na Prelazia de Cafayate, respectivamente. O Centenário também deseja reconhecer o compromisso de tantos leigos que, nas paróquias, na Fraternidade Secular, na JAR, na Rede EDUCAR, no CEAR e na ARCORES, levam adiante a missão da Ordem na Argentina.

De acordo com o Frei Ricardo Daniel Medina, “o centenário dos agostinianos recoletos na Argentina é chamado a ser um momento de alegria, gratidão e renovação do compromisso com sua missão”. É também uma lembrança de que, com a colaboração de todos, o legado destes cem anos pode continuar crescendo e dando frutos no futuro. “Esperamos que esta celebração seja uma ocasião para fortalecer os laços de fé e comunidade entre todos os que fazem parte desta grande família agostiniana recoleta”.

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