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“Eu também saí renovado”: o Prior Geral faz um balanço de sua visita ao Peru

Frei Miguel Ángel Hernández, prior geral dos agostinianos recoletos, compartilhou com emoção e gratidão sua experiência na recente visita de renovação ao Vicariato do Peru. Uma viagem que, além dos encontros institucionais, foi uma autêntica escola de vida.

Um vicariato simples e fiel

“O Vicariato do Peru é um vicariato pequeno e bem constituído, onde a vida religiosa está muito bem estabelecida”, explicou o Prior Geral na entrevista que concedeu ao final de sua visita. “A observância é muito grande, graças a Deus, e a vida comunitária tem seus espaços”.

A agenda do Prior Geral incluía reuniões com as comunidades, as JAR, a FSAR, os conselhos pastorais, ARCORES, CEAR, seminaristas, professores e equipes administrativas dos colégios agostinianos. Miguel Ángel se detinha para escutar, conhecer e animar. E foi ali, nesse contato próximo, que ele encontrou o maior valor da viagem.

Ouvir e ser ouvido

“Não fui acompanhado pelo secretário-geral por motivos de saúde, e quem me acompanhou foi o Monsenhor Emiliano Cisneros. E isso também foi um presente de Deus”, diz ele. Detalhes como esses, de humildade fraterna e disponibilidade absoluta, deram o tom da visita.

Não venho como promotor”, diz ele, “mas como um irmão mais velho. Valorizo muito o contato com as pessoas. Trago comigo um bom conhecimento do que é o Vicariato do Peru… mas, mais ainda, trago comigo o carinho, o orgulho e o amor de tantas pessoas por nossa comunidade agostiniana recoleta”.

Chota e a marca da entrega fiel

Um dos momentos mais emocionantes foi a estadia em Chota: “Ali, os agostinianos recoletos são sinônimo de prestígio, trabalho bem feito, dedicação e evangelização. Chota e os agostinianos recoletos é um matrimônio para sempre”.

Ele se lembra com gratidão do carinho que recebeu em todos os lugares:

“Eu sabia que não era por Fra Michelangelo, mas pelo que eu represento. E o que eu represento é a Ordem”.

Uma visita que renova

O Padre Geral confessa que sai renovado da visita: “O contato com as pessoas, simples, boas, generosas, que apesar de suas necessidades continuam a contribuir com seu grão de areia, é o que me dá asas.

Em Pachacámac, por exemplo, ele compartilhou uma reunião com as crianças patrocinadas pela ARCORES e com os voluntários que, sendo eles próprios pessoas humildes, dedicam suas vidas a ajudar os mais necessitados.

“Essa abnegação, essa solidariedade, é o que levo comigo do Peru”, diz ele.diz ele.

Uma lição de vida

Fra Michelangelo conclui com palavras que dizem tudo:

“Toda visita de renovação é uma escola para mim. Conheço pessoas maravilhosas que me ensinam não teorias, mas experiências. Sua maneira de amar a Deus, ao próximo, à Ordem… isso me edifica. Talvez a pessoa que saia da visita mais renovada seja eu.

Uma história que renova a esperança e mostra como a vida religiosa, quando vivida com humildade e proximidade, pode continuar a transformar corações.

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