De acordo com o jornal regional “Diário de Navarra”, o Parlamento Forense mostrou sua "solidariedade" ante a figura representativa de Dom Azcona pelo "trabalho desinteressado a favor da dignidade das pessoas e contra a exploração sexual das mulheres no Brasil", de igual modo com todos aqueles que em todo o mundo "lutam por conseguir a erradicação deste terrível problema a partir de instituições ou organizações civis ou religiosas".
A Câmara aproveito para convocar a sociedade navarra para que assuma esta demonstração de solidariedade e, ao mesmo tempo, "denuncie qualquer causa de discriminação que se produza em nossa Comunidade".
O texto aprovado expressa ainda uma " taxativa condenação" de "qualquer prática corrupta e de abuso de poder que possa servir de respaldo à utilização da extorsão, da coação ou ameaça, em qualquer lugar do mundo e que supõe ao mesmo tempo uma ameaça aos valores e princípios básicos da democracia e de los direitos humanos".
Aproveitando o momento de solidariedade, o Parlamento forense pediu ao Governo da Espanha que, através do Ministério de Assuntos Exteriores e do próprio Consulado da Espanha no Brasil, "ponha em andamento quantas ações estejam em seu poder para que a segurança deste bispo navarro, assim como a de todos aqueles compatriotas que estejam em semelhantes circunstâncias devido à defesa de uma causa justa, possa estar garantida".
A família de José Luis Azcona, que faz dois meses declarou em uma entrevista a “Diário de Navarra” que o bispo desejava continuar em sua diocese apesar das ameaças, recebeu ontem com satisfação a noticia do apoio do Parlamento forense.