Presente

O diretor de Avgvstinvs, conferencista na Universidade de Navarra e no Centro Cultural IberCaja

A Faculdade de Teologia da Universidade de Navarra organizou de 22 a 24 de abril de 2009 o XXX Simpósio Internacional de Teologia com o tema: A “communio” nos Padres da Igreja. Estas jornadas de estudo reuniram a um notável grupo de especialistas no campo da Patrística e da Teologia. O agostiniano recoleto e diretor da revista Avgvstinvs, Enrique Eguiarte pronunciou uma conferência intitulada “A comunhão em santo Agostinho em um sermão de Páscoa”.

Sua intervenção foi elogiada por todos os presentes. Nela, Eguiarte falou sobre as características gerais dos sermões da manhã de Páscoa dentro da obra agostiniana e as constantes alusões aos sacramentos existentes nestes textos. De maneira particular o padre Enrique se centrou no sermão 227 e nas alusões ao sacramento da eucaristia. Além disso, destacou os fundamentos da comunhão que se refletem no sermão e no pensamento agostiniano que deles se desprende. Fez uma breve alusão às duas partes que formam o sermão, ambas marcadas por dois textos paulinos, assim como por duas polêmicas: sendo a donatista na primeira parte e a pelagiana na segunda.

Participaram também do Simpósio, o agostiniano recoleto Miguel Flores, assim como reconhecidas autoridades do mundo patrístico, como os professores Vittorino Grossi, Juan José Ayán Calvo, Manuel Belda, Pío Alves de Sousa, Domingo Ramos-Lissón, Ephrem Carr, Juan Antonio Gil Tamayo, Philip Mollac, José Rico Pavés, Giulia Sfameni Gasparro, Patricio de Navascués e Hubertus Drobner. O Simpósio foi encerrado por Ricardo Blázquez, Bispo de Bilbao e Vice-presidente da Conferência Episcopal Espanhola.

Alusões agostinianas

As alusões a santo Agostinho foram contínuas ao longo das jornadas seguindo o exemplo iniciado por Bento XVI em suas tradicionais catequeses das quartas-feiras sobre os Santos Padres da Igreja. O Papa, ao falar da obra de santo Agostinho, disse: “Quando leio os escritos de santo Agostinho não me parece que seja de um homem que morreu há mais ou menos mil seiscentos anos, mas o sinto como um homem de hoje, como um amigo ou um contemporâneo que fala a mim e todos nós com sua fé fresca e atual. Em santo Agostinho, que nos fala em seus escritos, vemos a atualidade permanente da fé que vem de Cristo, Verbo eterno encarnado, Filho de Deus e Filho do homem. E podemos ver que esta fé não é de ontem, apesar de que tenha sido pregada ontem, é de sempre, de hoje, porque realmente Cristo é ontem, hoje e sempre.”

Frei Luis de León

O investigador agostiniano, Enrique Eguiarte, proferiu outra conferência dia 15 de abril no salão cultural de IberCaja, na cidade de Logroño (La Rioja, Espanha). O diretor da revista científica Avgvstinvs dissertou sobre “Frei Luis de León: o homem, o frade e o poeta” em um ato organizado pela Associação de Amigos do Mosteiro de San Millán de la Cogolla. Entre os presentes estavam, sobretudo, pessoas interessadas na literatura e no mundo cultural do Século de Ouro espanhol.

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