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O agostiniano recoleto Antonio Aransay denuncia o narcotráfico na região de Chachapoyas

Os problemas sociais que atacam a sociedade em geral, e a cidade de Chachapoyas, foram os elementos chave aos quais apelou Aransay em sua mensagem de moralidade e responsabilidade. Temas como o mau uso do dinheiro, as drogas e o narcotráfico foram criticados por este agostiniano recoleto por ser “fatores que distorcem o ser humano”.

O agostiniano recoleto se referiu ao narcotráfico como um problema em todas as sociedades: “Para alguns entrar no mundo das drogas é uma maneira fácil de fazer dinheiro, ainda que isso suponha semear a morte, e se enrolam no narcotráfico. Em Chachapoyas circula o dinheiro com uma facilidade assombrosa”. Aransay denunciou o “mercado de morte, de mercadores de morte”.

A alocução terminou com uma frase do Papa Francisco: “A praga do narcotráfico, que favorece a violência e semeia dor e morte, requer um ato de coragem de toda a sociedade”.

Sistema neoliberal

Aransay começou seu discurso denunciando o sistema econômico atual qualificado por ele como “incontrolável e materialista”. Segundo este agostiniano recoleto “a humanidade se encontra amarrada por um sistema econômico-financeiro gerado basicamente pelo capitalismo neoliberal. Um sistema objetivamente inumano. Um sistema alimentado basicamente pelo desejo insaciável de riqueza”. Advertiu, ainda: “Este sistema perverte a economia ao buscar não a produção dos bens e serviços necessários para a comunidade humana, mas a acumulação de riqueza nas mãos das minorias mais poderosas da Terra. Sistema que tem sua própria lógica: afasta a economia do bem comum da sociedade; não suporta nenhum controle ou regulação que limite sua voracidade; promove a competição implacável anulando as possibilidades de uma cooperação cada vez mais necessária e torna impossível lanças as bases políticas e éticas de qualquer projeto de governo mundial”.

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