Santa Mônica

Nasceu em Tagaste (Argélia) em 331 de uma família de boa posição social e profundamente cristã. Casou-se, jovem ainda, com Patrício, que não era cristão. Patrício era um modesto proprietário de Tagaste e membro do conselho municipal.

Mônica era uma mulher forte. De fé ardente, de firme esperança, de inteligência brilhante, sensível às exigências da convivência, assídua na oração e na meditação da Sagrada Escritura, encarna o modelo de esposa ideal e de mãe cristã. Graças a sua paciência e exemplo, Patrício abraça a fé. Consegue a conversão de Santo Agostinho, «o filho de tantas lágrimas». Exultante de alegria, está presente no seu batismo.

Quando se preparava para voltar à África, morre em Óstia Tiberina (Roma), no mês de outubro provavelmente, antes do dia 13 de novembro de 387, aos 55 anos de idade. Alguns dias antes, mãe e filho tiveram a experiência do êxtase de Óstia. Nele chegaram a tocar por momento, num vôo do coração a Sabedoria criadora de todas as coisas, lá deixando as primícias do espírito.

Depois que a festa da Conversão de Santo Agostinho foi estabelecida em 1341 pelos agostinianos no dia 5 de maio, não tardou muito em fazer memoria de sua mãe Mônica no dia anterior, 4 de maio, pois não conhecemos o dia de sua morte. Com esse mesmo critério, o calendário romano de 1969 trasladou sua memoria ao dia 27 de agosto, matizando assim os laços que unem mãe e filho. Suas relíquias são veneradas na igreja de Santo Agostinho de Roma.


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