Mônica era uma mulher forte. De fé ardente, de firme esperança, de inteligência brilhante, sensível às exigências da convivência, assídua na oração e na meditação da Sagrada Escritura, encarna o modelo de esposa ideal e de mãe cristã. Graças a sua paciência e exemplo, Patrício abraça a fé. Consegue a conversão de Santo Agostinho, «o filho de tantas lágrimas». Exultante de alegria, está presente no seu batismo.
Quando se preparava para voltar à África, morre em Óstia Tiberina (Roma), no mês de outubro provavelmente, antes do dia 13 de novembro de 387, aos 55 anos de idade. Alguns dias antes, mãe e filho tiveram a experiência do êxtase de Óstia. Nele chegaram a tocar por momento, num vôo do coração a Sabedoria criadora de todas as coisas, lá deixando as primícias do espírito.
Depois que a festa da Conversão de Santo Agostinho foi estabelecida em 1341 pelos agostinianos no dia 5 de maio, não tardou muito em fazer memoria de sua mãe Mônica no dia anterior, 4 de maio, pois não conhecemos o dia de sua morte. Com esse mesmo critério, o calendário romano de 1969 trasladou sua memoria ao dia 27 de agosto, matizando assim os laços que unem mãe e filho. Suas relíquias são veneradas na igreja de Santo Agostinho de Roma.